terça-feira, 31 de agosto de 2010

O ultimo beijo

Luiz Henrique nasce em 1994, em uma pequena cidade do interior de São Paulo, criado em uma família com princípios muito rígidos que manifestavam sua indignação a qualquer forma de pensamento ou atitude contrária aos seus ideais. Ao decorrer do tempo, sua família, observando que ele nunca havia possuído nenhum tipo de relacionamento, começou a pressioná-lo a se interessar por meninas. 
Com a procura da pessoa que estaria ao seu lado, para satisfazer sua família , começou a notar que não sentia nenhum tipo de atração física por nenhuma delas. Na sua procura Henrique conhece Júnior, por quem desperta fortes laços de amizade, mas com o passar do tempo percebe que não seria só amizade, mas intenso desejo.
Por curiosidade, Henrique procura saber mais sobre a respeito desse tipo de assunto, e então descobriu que esse desejo chamava-se homossexualismo, no qual pessoas têm sentimentos por outras do mesmo sexo.
Henrique decidiu então contar do seu sentimento a Júnior, que para sua surpresa sentia o mesmo. Então começaram a se relacionar às escondidas, por que seu pai sendo um empresário de muito sucesso em sua pequena cidade, não aprovaria esse tipo relacionamento pelo preconceito que ele e a cidade demonstravam. Já a um tempo que eles vinham se relacionando, como de costume, Henrique passava a tarde junto de Júnior em sua casa, pois seria o horário que seus pais não se encontravam no local. Em um dia comum como os outros, acontece um imprevisto e o pai de Henrique comparece em sua casa mais cedo e descobre o relacionamento do seu filho. Em uma longa conversa com seu filho proíbe-o de continuar o namoro.
Mas, Henrique não obedece à ordem do pai e continua encontrando-se com Júnior, causando indignação e revolta em seu pai, que toma a decisão de mandá-lo para uma escola interna da capital.
Após algum tempo, longe e sem contato algum com Júnior, Henrique acaba ficando depressivo. Os pais vendo a tristeza de Henrique decidem levá-lo ao médico e o deixam internado , mas ao longo do tempo Henrique acaba piorando.
Com muita saudade de Henrique, Júnior procura saber mais informações sobre o amado e acaba descobrindo que ele está muito doente no hospital em São Paulo e decide ir vê-lo. Ao chegar ao hospital, tem sua entrada proibida pelo pai de Henrique, mas Júnior não desiste e entra escondido no quarto de Henrique e ao vê-lo Júnior começa a chorar, aproxima-se de Henrique e segura sua mão. Ao sentir o calor das mãos de Júnior, Henrique acorda lentamente e fica muito feliz com a presença do amado.
Então Henrique olha nos olhos de Junior, fazendo-o aproximar-se, iniciando um longe e intenso beijo, que é interrompido pela chegada do pai de Henrique, tomando atitude de expulsar Júnior do quarto. Então aquele foi o ultimo beijo deles. Henrique desespera-se com a saída de Júnior, tornando pior o seu estado de saúde. Sua respiração vai parando aos poucos, causando assim sua morte.
Ao ouvir os gritos do pai de Henrique, Júnior retorna ao quarto e depara-se com o corpo sem vida do seu amor. Júnior não acredita no que está vendo e tenta reanimá-lo, mas é retirado do quarto pelos enfermeiros. Júnior fica muito triste e volta para sua casa. Na tentativa de superar a perda do seu amado, procura atividades para se distrair e esquecer a dor que está sentindo, suas tentativas se tornam inúteis na amenização desse sentimento que era tão forte.
Como o amor dos dois era muito forte, Júnior não suporta a perda e acaba cometendo suicídio. O pai de Henrique ao saber da tragédia de Júnior, sentindo-se muito culpado pela morte de dois adolescentes, decide então largar sua tão valorizada profissão, que por causa dela só fez aumentar seu preconceito quanto à isso e começa a pensar em um modo para se desculpar de seu filho. Torna-se um palestrante, aconselhando pais a não terem preconceito de gênero e que ninguém faça o que ele fez por razões que a sociedade dita.
Ele começou então a dar valor a qualquer forma de amor e foi a prova viva de que o amor daqueles dois jovens seria lembrado e permaneceria eterno.


Por: Greice Alves . Aline Conrad  (com opiniões de alguns amigos)

Este texto foi feito para um trabalho de português, com a professora Carla Barbosa.

avassala-dor

É uma tortura parar e pensar nós momentos que passamos juntas ,  e ver que eu não tenho mais você do meu lado, é foda querer ouvir uma palavra tua e não poder nem ao menos te ligar, eu ODEIO ver você com outras amizades, choro só de pensar que você não sente minha falta e que já colocou alguém no meu lugar!
Sempre antes de dormir e a mesma rotina de tristeza e martírio.  E ainda nem me acostumei e talvez nem vou me costumar com o fato de não poder te, ter mais como meu apoio, meu alicerce, como minha VIDA .
Mais eu sei que com o TEMPO agente aprende, e talvez essa dor um dia passe, talvez um dia volte tudo ao normal , mais se não voltar eu vou SER FELIZ . 
PORQUE O BOM DA VIDA NÃO TEM PRESO E, É HORA DE ACORDAR !


Por :                    greiice alves /@